A EFT no dia a dia
EU tenho que dar duro
O quanto você acha que tem que dar duro (trabalhar demais, se esforçar, se preocupar, lutar) para conseguir alguma coisa na vida?
E se eu dissesse que isso é contra-producente? Que seria melhor deixar isso de lado e viver numa boa, tranquilo? Talvez sua reação seja de que isso seria indolência, malandragem, ou coisas desse tipo. Porém, o meu argumento é que, no momento que deixamos de nos preocupar, tudo começa a girar a nosso favor e podemos fazer muito mais com muito menos.
O grande empecilho é a crença que carregamos de que se não dermos duro e nos preocuparmos, não conseguiremos o desejado e ainda seremos taxados de preguiçosos. Mas ela não deixa de ser exatamente isso: uma crença.
Acabar com essa crença e deixar de lado a ansiedade e preocupação talvez possa parecer difícil, assim como o é acabar com todas as crenças arraigadas em nossa vida. Mas vale começar a rompê-la com um exercício da EFT. Ao ficarmos mais tranquilos em relação à vida, começaremos então a nos sentir mais leves e tudo se encaixa e funciona melhor.
Você está pronto(a) para deixar de lado tanta preocupação e esforço? Pode ser que você tenha medo de, se não se esforçar e se preocupar, não conseguir nada. Eu lhe peço apenas para experimentar. Faça o exercício, tentando ajustá-lo para a sua realidade. E depois veja como tudo fica mais leve e fácil.
Ponto do caratê:
“Mesmo que eu sempre tenha dado duro, me esforçando e me preocupando com a vida, eu ainda assim me aceito como eu sou.”
“Mesmo que eu ache que eu tenha que me preocupar, eu ainda assim me aceito e me amo profunda e completamente.”
“Mesmo que eu acredite que se eu não me preocupar eu serei indolente, eu ainda assim me aceito como eu sou.”
Sobrancelha: Eu tenho que dar duro.
Lado do olho: Se não, como eu vou ganhar a vida?
Embaixo do olho: Se eu parar de me preocupar, aí é que a coisa desanda.
Embaixo do nariz: Como posso deixar de me preocupar?
Queixo: Eu não sou irresponsável!
Clavícula: Eu tenho que me preocupar.
Embaixo do braço: Mas isso me dá tanta ansiedade.
Em cima da cabeça: É, é o preço que eu tenho que pagar, para que tudo funcione.
Sobrancelha: Imagine se eu não me preocupasse.
Lado do olho: Se eu não desse duro, nada funcionaria.
Embaixo do olho: E o que os outros iriam pensar de mim?
Embaixo do nariz: Eu próprio não me aceitaria se eu relaxasse.
Queixo: É isso que eu acredito.
Clavícula: Que eu tenho que me preocupar.
Embaixo do braço: Será que dá para eu deixar essa preocupação de lado?
Em cima da cabeça: E viver sem ansiedade?
Sobrancelha: Não sei, eu não acredito nessa história.
Lado do olho: Depois tudo desanda.
Embaixo do olho: Mas e se eu experimentasse ficar tranquilo em relação à vida?
Embaixo do nariz: E deixasse de lado toda essa preocupação?
Queixo: Apesar de viver sempre em ansiedade, eu estou pronto para experimentar.
Clavícula: E deixar de lado esse esforço tão grande, que à vezes parece tão inútil.
Embaixo do braço: Eu escolho deixar de lado essa ansiedade.
Em cima da cabeça: E escolho partir para uma vida mais leve, sem me preocupar.
Notem que esse é um exercício genérico. Preocupações e ansiedades têm seu fundo em crenças muito fortes e em traumas passados, e devem ser tratados em pormenores até que se possa se ver livre disso. No entanto, esse exercício é para começarmos a vibrar da maneira certa. Apesar de não ir a fundo nos problemas individuais, ele nos ajuda a criar um novo clima de tranquilidade e boa vibração. E isso é tudo o que precisamos para a vida fluir melhor.
Aproveitem!