Você me pergunta se a EFT é útil para ajudar alguém que queira parar de fumar. Sem dúvida é. Você pode fazer a EFT simplesmente para o lado externo, pontual. Isso pode trazer um alívio momentâneo e aos poucos substituir a ansiedade em fumar pela tranquilidade em se fazer a EFT. Por exemplo: No ponto do caratê, você deve falar a seguinte frase: “Mesmo que eu tenha essa vontade de fumar, eu me aceito e me amo profundamente” (fale 3 vezes). E enquanto faz as batidas nos diferentes pontos, fale sobre a vontade de fumar, como ela está, o que você sente, etc. (cada frase você vai batendo em um ponto diferente). Isso tende a deixar a vontade momentânea abaixar, e não querer mais fumar. Mas não vá fazer isso somente na hora em que já está quase para pegar o cigarro. Aí será tarde demais. Faça sempre, nas horas que você está acostumada a fumar. Depois, se quiser ir mais a fundo (mesmo sem a ajuda do terapeuta), você deve ver o que causa a ansiedade para fazer você fumar. Alguma necessidade de companhia? de relaxamento? de rebeldia? E tente parar essa ansiedade.     * * *   EFT para fobia em ficar em local fechado   Você se lembra quando começou? O que acontecia em sua vida naquela época? Tente voltar ao tempo, e faça a EFT para o que aconteceu ou o que você sente em relação àquela época. Esse problema provavelmente tem algo a ver com emoções, que desencadearam na apreensão de ficar em lugar fechado.   O mais fácil é começar a EFT fazendo para o sentimento externo. No ponto do caratê você pode dizer: “Mesmo que eu me sinta mal (descreva o sentimento) em ficar em lugar fechado, eu me amo e me aceito profundamente” (pode repetir essa frase três vezes). E nos pontos da sequência, vá falando o que sente quando está num lugar fechado, o que isso faz lembrar, etc.   Isso já pode ajudar. Mas não descarte também a ajuda de um terapeuta par air mais ao fundo. Vale a pena um investimento na sua vida, já que você falou que “ela está de cabeça pra baixo”. Não é?     * * *   EFT à distância   Você me pergunta se é possível aplicar a EFT à distância, em especial em seu filho que não acredita nesse tipo alternativo de cura e que, portanto, não deixa que você o toque.   O que posso lhe dizer é o seguinte: a EFT trabalha com os toques físicos em certos pontos dos meridianos, e também com a atenção cognitiva da pessoa, focada no problema que se quer resolver. Portanto, a partir dessa teoria, poderíamos dizer que a EFT não será efetiva à distancia.   Porém, existe um outro lado, de que nossas energias e sentimentos não estão presos apenas aos limites de nosso corpo físico. No fundo, somos um só, partes do Universo, e assim podemos vibrar e influenciar terceiros. Essa é a visão espiritual da EFT, e eu compartilho com essa ideia também.   Nesse sentido, se tivermos a intenção e o sentimento voltado a um filho que fuma demais, como é o seu caso, podemos fazer a EFT pensando nele, e é possível que ele obtenha resultados. Isso não seria diferente do poder de uma oração (quando oramos para o bem de alguém) ou de uma aplicação de reiki à distância ou tratamentos semelhantes. Assim, creio que você pode muito bem fazer para o seu filho, mesmo que ele esteja reticente a respeito. Seu filho não deixa de ser uma expansão sua, e está ligado a você. Faça para o sentimento que você sente em relação ao caso e também faça em relação à compulsão dele pelo vício.   Não há contra indicação, o mínimo que você irá conseguir será ficar mais calma em relação ao problema de seu filho. Se a EFT que você fizer puder influenciá-lo, melhor ainda.     * * *   Fazer a EFT em um excepcional, quando está em pânico   Você pode aplicar a EFT em sua irmã (que é excepcional) como complementação do tratamento da síndrome de pânico, uma vez que ela não consegue trazer a emoção na hora da aplicação.   Se ela permitir, quando estiver sob o pânico, você apenas dá as leves batidas nela. Se ela tiver consciência, você também pode falar alguma frase para conscientizá-la ainda mais, tal como: “Mesmo que eu tenha todo esse medo, eu estou segura, eu estou legal, minha irmã está aqui comigo, etc.” Isso ajuda bastante. Mas ela deve permitir que você a toque, principalmente nesse estado de pânico. Para isso, você pode ir “treinando” com ela, fazendo as batidas nos momentos normais, como se fosse uma boa brincadeira, para ela se sentir bem. Assim, ela estará mais acostumada e se houver um ataque de pânico, você poderá intervir melhor.  
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