Ao menor sinal de perigo, criamos imediatamente um mecanismo de defesa. A mensagem corre até o cérebro, as suprarrenais secretam a adrenalina e nossa reação é querer lutar ou fugir. Está instaurado o trauma. Interessante notar que nosso eu (corpo/mente) não distingue um trauma grande de um pequeno e o que para um pode ser um evento altamente traumático é irrelevante para outro. O que se pode considerar um trauma? Pode ser um assalto a mão armada ou sofrer um roubo sem notar. Pode ser um estrupo ou ter tido o bicho de pelúcia destruído por outro amiguinho na infância. Pode ser um erro cometido no trabalho ou a perda de alguém querido. Não importa o quanto possamos julgar o peso e seriedade de cada caso, todos podem causar efeitos devastadores em nossas vidas. E esse impacto depende da interpretação que possamos dar ao que estamos sofrendo. Problemas e as fortes emoções relacionadas a eles são partes da vida de cada um de nós. Não dá para escapar deles. As memórias traumáticas ficam presas em nossa memória. Uma vez que podemos considerar que a memória não está apenas no cérebro, mas também em cada célula do corpo, temos então todo o nosso corpo traumatizado. Uma explicação do porquê depois de um trauma sofrermos emocional ou fisicamente. Ao mínimo sinal de perigo, de que podemos perder nossas vidas (pelo menos interpretamos desse modo), imediatamente nos fechamos e tensionamos nosso ser. Quando vemos o perigo, nos congelamos. Existe nesse momento uma forte reação energética (podemos chama-las de mudanças neuropsicológicas) que não será dissolvida a não ser que usemos algum método de descarga energética, como praticada através da psicologia energética, por exemplo. Todo animal passa por traumas semelhantes, quando tem que sair de sua toca segura atrás de alimento e então outro animal predador o ataca. Se ele consegue fugir e voltar ao seu lugar seguro, ele também consegue dissolver esse trauma através de tremores convulsivos no corpo físico. No entanto, nós, como seres humanos, não temos mais um lugar onde possamos dizer que é seguro, que seria a nossa toca (ou “lar”). A vida moderna nos pressiona e nos ataca de todos os lados, e quando voltamos para casa para descarregar nossa adrenalina, ainda somos atacados pelos fantasmas da ansiedade, como por exemplo, como pagar a conta do final do mês, como resolver o problema do filho ou como se dar bem com o cônjuge. A sociedade moderna exige que sejamos duros e heróis e pede que mantenhamos uma couraça de força. Isso faz com que percamos o instinto natural de soltar a tensão, o que acarreta consequências demais nocivas. É muito provável que todos nós estejamos carregando traumas escondidos por detrás nessa couraça, que podem estar causando grande sofrimento emocional ou bloqueios enquanto não forem solucionados. Qualquer evento em nosso dia a dia, por mais corriqueiro que seja, pode reativar a memória dessa experiência passada e imediatamente criar em nosso organismo uma resposta emocional de defesa. Isso acarreta atitudes e escolhas na vida que geralmente são destrutivas, bloqueadoras e disfuncionais. Existe algum processo que possa ajudar o corpo a se liberar desses traumas? Diferentemente da psicologia tradicional, a psicologia energética traz a ideia de que existe uma etapa a mais entre a memória e a emoção. Podemos exemplificar isso no quadro: xxx A psicoterapia convencional foca na memória. A psicologia energética vê um distúrbio energético criado por essa perturbação na memória, e tenta descarregá-lo através de certas técnicas (a EFT entre elas) e o resultado da liberdade do estresse pode vir bem rápido. Além do processo de conversar e focar no acontecimento para poder entendê-lo, a EFT usa leves batidas com as pontas dos dedos em certos pontos energéticos do corpo. Isso faz com que o ser (corpo/mente) receba um sinal de conforto e de que existe segurança. Nesse momento, é bem possível ocorrer uma descarga energética e o antigo trauma se dissolver, para espanto do paciente. Livrar-se de um trauma é voltar-se para o verdadeiro eu e começar a viver em toda a liberdade e plenitude que merecemos. Ao passo que um trauma aprisionado e mal resolvido cria um comportamento compulsivo e propenso a vícios, pois precisamos fazer alguma coisa para nos sentir bem, o sentimento de sentir-se livre de um trauma traz engrandecimento, saúde e felicidade. Interessante que, ao tratarmos um trauma com a EFT, de um modo geral o incidente ainda continua na memória, mas a carga negativa e o sentimento tenso de se congelar para se defender desaparecem completamente. A EFT pode trazer essa liberdade emocional.  
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