A EFT tem se mostrado uma técnica bastante eficaz no tratamento a vícios e compulsões, chegando até a acabar o vício por completo.
Isso porque a EFT trabalha o lado emocional, e o vício está intimamente ligado aos sentimentos. É o que eu chamo de vício emocional.
Mas eu tenho evitado abordar esse tema com maior profundidade, principalmente em gravar um vídeo com um simples exercício. Por quê?
A resposta é simples, apesar do tema ser profundo. Isso porque qualquer bom tratamento para vícios, compulsões ou maus hábitos requer trabalhar feridas emocionais, muitas vezes presas a traumas antigos.
O melhor, sem dúvida, é tratar esse assunto com mais cuidado, provavelmente se submetendo a algumas sessões com um profissional de EFT ou então aprendendo a técnica em um curso.
No entanto, eu resolvi fazer esse vídeo, pois o vejo como um exercício preliminar, que pode ajudar enormemente todo início de um tratamento. O objetivo do exercício é tirar o peso emocional de cima da cabeça.
Experimente fazer esse exercício todos os dias e você terá não só mais clareza e paz na mente como também mais força para deixar o vício.
É bem sabido que não adianta simplesmente dizer não para a substância a qual você tem desejo e compulsão. O vício não está ligado à força de vontade, mas sim atrelado a alguma questão emocional não resolvida.
Há alguma conexão neurológica que faz com que o cérebro fique em constante looping. Ou seja, o caminho neural para a criação de endorfina fica congelado e a pessoa não vê outra opção de alívio senão o uso da substância a que está viciada.
É o que eu chamo de vício emocional. E ele pode ser muito bem tratado em algumas sessões de EFT, indo mais profundamente até encontrar a possível causa desse congelamento.
Vale a pena investir no processo da EFT para trazer essa liberdade emocional e consequentemente a liberdade do vício.
O exercício de hoje é o primeiro passo. Apesar de paliativo, ele aos poucos vai tirando a vontade urgente do uso da substância, seja ela na forma de compulsão por algum alimento, como chocolate ou chips, por exemplo, seja na forma de bebidas, cigarros ou entorpecentes.